terça-feira, 9 de outubro de 2012

Luciano Huck revela a entrevista com Léo Dias: ''Eu adoro comprar parcelado''

Para comemorar o primeiro ano de uma coluna no Jornal O Dia (RJ), Luciano Huck foi o escolhido para contar ao leitor algumas histórias engraçadas, como: "Eu adoooro comprar parcelado! Se for sem juros então, eu acho ótimo", conta aos risos. Luciano Huck que já foi colunista de algumas colunas famosas, faz elogios à coluna que foi entrevistado. Confira abaixo toda entrevista:

"Leio a coluna todo dia e fico impressionado com as fontes que vocês têm. Agora, façam o bem, porque fazendo sempre o bem com todas essas informações que vocês têm, vocês terão o bem como retorno. E parabéns pelo trabalho!".

Você começou como colunista social. O que restou do Luciano colunista?
Na verdade, era uma coluna diária de variedades que comecei a escrever em 1994, no 'Jornal da Tarde'. Gosto muito de redação. Carrego essa mania de deixar minha antena ligada o tempo todo. No rádio, foi um exercício de raciocínio rápido, o que é uma excelente oficina pra quem quer trabalhar com televisão. a TV, em 1994, fiz um quadro para o Otávio Mesquita sobre a noite paulistana.

Você sente saudade de estar na noite?
O mais importante na vida é saber abrir e fechar os ciclos que ela te oferece. Não tentar entregar mais do que as pessoas querem de você. Eu vivi todas as fases vida da maneira mais intensa possível, tentando manter o meu índice de felicidade pessoal o mais alto possível. Não sinto a menor saudade. São coisas que vivi intensamente e não preciso voltar atrás.

Você alguma vez já pensou em operar o nariz?
Lógico que não (risos)! Meu nariz nunca me atrapalhou em nada, é um pedaço da minha persona idade. Imagina, cara, se eu apareço de nariz batatinha?!?

Você sofreu bullying pelo tamanho do seu nariz?
Não, nunca tive problema com isso, não.


Seus filhos não têm o seu nariz, né?
Graças a Deus!!! (risos)


Você acha que é uma bênção de Deus?
Meus filhos são uma prova viva da evolução da raça humana (risos)!


O que ninguém sabe sobre você?
Bom, se não sabem é por algum motivo. Então, também continuam sem precisar saber (risos).


Alguma mania esquisita?
Não tenho nenhuma mania esquisita, não.


Nem mania com o lado da cama?
Não, eu troco de lado de vez em quando. Eu e Angélica gostamos de colchão duro.


Você acorda à noite pra trocar a fralda dos seus filhos?
Na verdade, eu só levanto à noite para fazer xixi.



Você já aprendeu a colocar lacinho no cabelo da Eva?
Não! O lacinho de bebê tem uma colinha pra prender no cabelo. É complicado!


Quanto você tem de dinheiro na carteira nesse momento?
Eu nunca andava com dinheiro na carteira, era péssimo com isso. Mas, desde quando casei, criei uma coisa meio de pai de família e passei a andar com dinheiro na carteira para alguma emergência. Eu gosto de dar caixinha, às vezes quero trocado para algum guardador de carro, enfim. Mas sei lá, agora devo ter R$ 1 mil na carteira.


Qual foi a sua última compra parcelada, se é que você já comprou algo parcelado alguma vez na vida?
Eu adoooooooro comprar parcelado! Se for sem juros, então, eu acho ótimo.


Você jura? O que foi que você comprou?
Ué, você não faz compras parceladas também?


Faço, mas eu não tenho o seu salário...
É simples, todo mundo faz assim. Fui ontem ao shopping com as crianças, comprei roupa pra Eva, dois Wii (videogame) e algumas outras coisas... Entreguei o cartão e o cara me perguntou 'crédito ou débito?', eu respondi 'crédito'. Aí, ele perguntou de novo: 'à vista ou parcelado?'. E eu perguntei se tinha juros. Como não tinha, eu parcelei. Sempre faço isso, ué!


Você sabe o valor das suas contas? Pede a alguém pra pagar?
Sei. Claro que sei. Meu dinheiro é suado, não foi herança e não roubei ninguém. O que eu tenho é o meu patrimônio e o dos meus filhos, principalmente.


É verdade que você comprou um chip com fotos que um paparazzo acabara de fazer em Barcelona na época em que você namorava Angélica em segredo?
É verdade, sim. Mas a história completa é bem mais divertida do que isso.


Você comprou e no dia seguinte ele fez as mesmas fotos, não foi isso?
Não, não... Pior. Eu fui idiota. Achei que estava sendo malandrão, mas, na verdade, eu tomei uma volta. Eu estava com o Nelsinho Piquet. Realmente corri atrás do fotógrafo, paguei pelo cartão de fotos, mas ele tinha dois cartões e ficou com um deles. No final das contas, é aquele ditado: há malas que vão pra Belém (risos). As fotos saíram e o meu namoro com a Angélica, que era secreto, ficou público. Foi o primeiro dia oficial do resto de nossas vidas.


E você se lembra quanto pagou pelo chip?
Ah, não lembro. Paguei o que tinha na carteira.


Qual é a pior parte do assédio da imprensa?
Tenho muito respeito pela imprensa. O que me incomoda muito é gente que inventa informação que não existe.


Os seus filhos já fizeram o Brit milá (cerimônia judaica de circuncisão)?
Fizeram.


E você fez as 27 horas de jejum há duas semanas (celebração do Yom Kippur, Dia do Perdão)?
Não. Eu não costumo jejuar. Eu vou à sinagoga em duas ocasiões: no Rosh Hashaná (festa que marca o início do ano judaico) e no Yom Kippur. Como a Angélica é católica, a gente decidiu que vai fazer todos os rituais referentes ao judaísmo e ao catolicismo e, quando nossos filhos forem maiores, eles é que vão decidir o que seguir.


Qual é o melhor Luciano Huck? O empresário, o pai, o apresentador ou o marido?
Todas as pessoas são uma só. Só vou ter essa idade uma vez na vida, só vou ter minha mulher nessa idade uma vez na vida, só vou ter meus filhos pequenos uma vez na vida, então eu tento dosar o trabalho para que eu possa viver também com a minha família e aproveitar cada coisa.


Qual foi a última vez que você enfrentou uma fila?
Quando eu estava no 'Jornal da Tarde', aprendi que você não pode usar um jornal para brigar com outra pessoa que não tenha a mesma arma que você pra se defender, você tem que brigar com as mesmas armas. A segunda coisa que aprendi é que o jornal te dá poder, então jamais fure uma fila de restaurante. Se o restaurante não tem reserva e você não quer ir para a fila, fica em casa, não vai.



Fonte e Divulgação: Léo Dia/Jornal O Dia